terça-feira, 25 de novembro de 2014

Versalhes

No interior dos vastos terrenos do Palácio de Versalhes, mesmo à saída de Paris, em França, situa-se o Le Petit Trianon - o local de muitas aparições perturbadoras. As primeiras a terem sido registadas ocorreram no final do século XIX; a mais recente pode assustar um visitante ainda hoje.
Eleanor Jourdain e Charlotte Moberley relataram de forma detalhada as suas visões no livro An Adventure, publicado em 1911. As experiências de outros foram semelhantes. Muitos viram uma mulher que acreditavam ser Maria Antonieta. Outros vislumbraram trabalhadores vestidos com roupas do século XVIII e, talvez o mais estranho de tudo, viram bosques e casas que já não existem há mais de 200 anos.
Parece que a paisagem, tal como era antes da Revolução Francesa, voltou para assombrar o presente - ou será que os observadores são levados por breves instantes ao passado?

Maria Antonieta recebeu Le Petit Trianon como presente do marido, o rei Luís XVI, em 1774.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Ecos em Dieppe

Em Agosto de 1951, uma mulher hospedada em Puys, perto da cidade de Dieppe, em França, acordou com o som de explosões. Eram tão vagas e distantes que voltou a adormecer e as esqueceu. Algumas noites mais tarde, ela e uma cunhada que a acompanhava foram acordadas por um barulho tremendo. Dirigiram-se à varanda e, embora não conseguissem ver nada, ouviam distintamente o tiroteio, gritos de homens, o ruído assustador de aviões a voar a baixa altitude e a metralhar o terreno e uma série de explosões de artilharia pesada.
Nessa noite nada aconteceu, mas nove anos antes, no dia 19 de Agosto de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, as tropas canadianas, francesas, americanas e britânicas lançaram um ataque em larga escala sobre as forças germânicas estacionadas em Dieppe, tendo como resultado um enorme número de baixas e poucos benefícios - um ataque que explicaria tudo aquilo ouvido pelas duas mulheres.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

A Batalha de Culloden

A última grande batalha travada em solo britânico ocorreu no dia 16 de Abril de 1746, na charneca de Drumossie (agora denominada Culloden), perto da cidade escocesa de Inverness.
De um lado estavam os habitantes das Terras Altas da Escócia, liderados por Charles Stuart (conhecido por Bonnie Prince Charlie). Do outro, e com grande vantagem numérica, estavam as tropas inglesas e escocesas lideradas pelo duque de Cumberland. A derrota dos primeiros marcou o fim da rebelião jacobita.
O príncipe logrou em escapar, mas foram muitos os que o não conseguiram. Perto do campo de batalha têm-se ouvido o choque das espadas e os gritos dos moribundos e houve quem vislumbrasse os fantasmas dos habitantes das Terras Altas a marchar e os cadáveres cobertos de sangue.


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Chupacabra

Se o Abominável Homem das Neves e os seus parentes forem, na verdade, criaturas imaginárias, então o Chupacabra é um monstro dos pesadelos.
Relatado pela primeira vez em Porto Rico, parece ter alargado o seu domínio por todo o México e América Central, depois para o norte, para os EUA, e também para sul, para o Chile e o Brasil. Tal como o nome indica, as suas vítimas apresentam ferimentos em forma de punção e estão exangues. Também ataca vacas, ovelhas, gansos e patos e, às vezes, morde-lhes o crânio para comer o cérebro. Na maioria dos casos, a posição final é de que os animais encontrados terão sido mortos por cães selvagens ou pumas.
Como é natural, grandes equipas de caçadores voluntários bem organizados falharam na tentativa de encurralar o Chupacabra - mas também não encontraram nenhuma matilha de cães nem sequer um puma.
Se ele existir de facto, será um animal desconhecido anteriormente, um animal de estimação abandonado por uma nave espacial extraterrestre ou uma experiência genética com um resultado final terrível? Ninguém sabe a resposta - por enquanto.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mokele Mbembe

Nas florestas tropicais dos Camarões, na África Ocidental, as pessoas falam de um dragão que habita os pântanos e os lagos em redor da bacia hidrográfica do rio Congo.
Tem o tamanho de um elefante, um pescoço comprido e uma pele semelhante a couro.
Chamam-lhe Mokele Mbembe, que significa "aquele que pára o curso dos rios". As pessoas parecem descrever um dinossauro, talvez um Brontosaurus anão.
Tem havido relatos de criaturas semelhantes a dinossauros noutras partes do mundo. Há quem diga que não podem ser criaturas reais porque os dinossauros estão extintos há milhares de anos.
Mas o celacanto - um peixe ancestral e primitivo de há 360 milhões de anos - foi considerado extinto até à sua descoberta ao largo da costa da África do Sul.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Kraken

Imagine algo que sobe à superfície do mar e que se assemelha a uma pequena ilha.
Mede 12 metros de um lado ao outro. Ao aparecer, as ondas enrolam-se para fora num turbilhão e, ao submergir, leva a água consigo num redemoinho. Tem dez tentáculos em permanente agitação, uns olhos do tamanho de pratos que não pestanejam e força suficiente para lutar com uma baleia. Sem dúvida, tal coisa não poderia existir, mas, na verdade, existe mesmo. Trata-se de uma lula gigante e, quase de certeza, deu origem às assustadoras lendas do Kraken.
Contaram-se histórias dramáticas, como a de uma ter comido um marinheiro que se afogava. Há um relato de uma lula-gigante particularmente agressiva que atacou uma embarcação norueguesa até ter ficado presa nas hélices propulsoras e ter sido despedaçada.
Estas histórias poderão ser verdadeiras ou um mito, mas o animal, embora seja visto raras vezes, é absolutamente real.





terça-feira, 4 de novembro de 2014

As Luzes Palatinas

As luzes palatinas, vistas entre Block Island e Rhode Island, no litoral leste dos EUA, cintilam muito brilhantes e, pouco depois, desaparecem no mar - como se um navio tivesse sido consumido pelo fogo e, de imediato, se afundasse.
Há muita controvérsia à volta deste assombramento. Em 1738, o navio The Princess Augusta ou The Palatine, transportava imigrantes oriundos do Palatinado (agora, estado da Renânia-Palatinado, na Alemanha) naufragou ao largo da ilha. O que aconteceu em seguida gera grande controvérsia. Alguns dizem que os passageiros foram socorridos; outros acreditam que foram assassinados pelos habitantes da ilha, que, em seguida, incendiaram o navio.